De Fernanda Guimarães
O cotidiano sempre nos reserva papéis a cumprir! Um enredo envolvente que silenciosamente vai mascarando alguns outros prazeres e faz agonizar prematuramente cenários que dariam novos rumos a nossa existência.
Muitos de nós, à medida que crescemos, findamos por deixar-nos para depois. Postergamos desejos, gestos e sonhos. Vamos acomodando sentimentos atrás da porta, guardando emoções embaixo do colchão. Acostumamo-nos com um jeito sem festa de viver. Vamos nos esquecendo que é também a nossa nota que dá ritmo ao conjunto de sons do universo.Tendemos a olhar o mundo de maneira muito adulta! A nossa retina vai endurecendo e emolduramos a paisagem da vida em quadros com tintas desbotadas. Perdemos a capacidade de nos surpreendermos com as paisagens do mundo e, autômatos, reproduzimos gestos e banalizamos as nossas emoções.
Viver é ter a possibilidade de novamente nos encantarmos com a “normalidade” da vida...É ver o nascer do sol como se fosse a primeira vez; é descobrir-se e, apesar das agruras do tempo não perder a capacidade de sonhar.
Viver é comprometer-se primeiro consigo mesmo...Um pacto indissolúvel com os nossos mais íntimos propósitos. É permitir escutar-se sem que os ruídos do mundo abafem nosso prazer de recomeçar sempre, se preciso for.
Viver é romper paradigmas, desaprendendo verdades cristalizadas, trilhando caminhos sem resistências. É refazer leituras de vida, dando novos significados a algumas emoções que já emboloraram em nosso coração.
Viver é abraçar-se amorosamente, dizendo-nos a palavra que deseja ser ouvida em nossa voz. É deixar-se envolver pelo silêncio acolhedor do olhar que se oferece à compreensão, permitindo ainda que as carícias guardadas na palma das nossas mãos possam ser pronunciadas para o universo.
Muitos de nós, à medida que crescemos, findamos por deixar-nos para depois. Postergamos desejos, gestos e sonhos. Vamos acomodando sentimentos atrás da porta, guardando emoções embaixo do colchão. Acostumamo-nos com um jeito sem festa de viver. Vamos nos esquecendo que é também a nossa nota que dá ritmo ao conjunto de sons do universo.Tendemos a olhar o mundo de maneira muito adulta! A nossa retina vai endurecendo e emolduramos a paisagem da vida em quadros com tintas desbotadas. Perdemos a capacidade de nos surpreendermos com as paisagens do mundo e, autômatos, reproduzimos gestos e banalizamos as nossas emoções.
Viver é ter a possibilidade de novamente nos encantarmos com a “normalidade” da vida...É ver o nascer do sol como se fosse a primeira vez; é descobrir-se e, apesar das agruras do tempo não perder a capacidade de sonhar.
Viver é comprometer-se primeiro consigo mesmo...Um pacto indissolúvel com os nossos mais íntimos propósitos. É permitir escutar-se sem que os ruídos do mundo abafem nosso prazer de recomeçar sempre, se preciso for.
Viver é romper paradigmas, desaprendendo verdades cristalizadas, trilhando caminhos sem resistências. É refazer leituras de vida, dando novos significados a algumas emoções que já emboloraram em nosso coração.
Viver é abraçar-se amorosamente, dizendo-nos a palavra que deseja ser ouvida em nossa voz. É deixar-se envolver pelo silêncio acolhedor do olhar que se oferece à compreensão, permitindo ainda que as carícias guardadas na palma das nossas mãos possam ser pronunciadas para o universo.
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