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Sem descrição que assim fica melhor!

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Local: São João Del Rei, Minas Gerais, Brazil

Sou alegre, tento ser alegre. Gosto de fazer amizades. Sou uma amiga fiel.

quarta-feira, junho 30, 2004

O OLEIRO E O POETA

Há muito tempo, na cidade de Zahlé, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib.

Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.

O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.

"Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?"

"Sim, senhor juiz." - confirmou o oleiro - "fui agredido em minha própria casa por este poeta.

Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque.

Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta.

Exijo uma indenização!" - gritava o oleiro.

O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente: "Como justifica o seu estranho proceder?"

"Senhor juiz, o caso é simples." - disse o poeta. "Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas.

Notei com tristeza que os versos estavam errados.

Meus poemas eram mutilados pelo oleiro.

Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade.

No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada.

Cheio de paciência tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los.

Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos.

Não me contive.

Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos.

Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro."

Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou: "que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro.

Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas.

Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso."

E a sentença foi a seguinte: "determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos.

Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos."

A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente.

Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta.

Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.

O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.

***

Cada ser tem uma função específica a desenvolver perante a sociedade.

Por isso, há grande diversidade de aptidões e de talentos.

Respeitar o trabalho e a capacidade de cada um possibilita-nos aprender sobre o que não conhecemos e aprimorar nossas próprias atividades.

Respeito e colaboração são ferramentas valiosas para o desenvolvimento individual e coletivo.

Autor Desconhecido

Frase

Respeita a carência alheia e não provoques os
irmãos ignorantes ou infelizes com a exibição das
disponibilidades que os Desígnios Divinos te confiaram
para determinadas aplicações louváveis e justas.

quinta-feira, junho 24, 2004

Uma Idéia

Ok! Me deram uma idéia, aliás, foi a única pessoa que deixou comentário aqui. Vou colocar alguns pensamentos dos quais eu gosto, do Chico Xavier! Lá vai um:

"Não estrague o seu dia.
A sua irritação não solucionará problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague seu dia. Aprenda, com a sabedoria divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o infinito bem."

Psicografia de Chico Xavier
Espírito André Luiz

domingo, junho 20, 2004

E eu vou fazer o que?

Vou fazer o que com esse novo blog? Me dei mal, aí!

Não acredito!

Não acredito que vim parar aqui!!