Textos interessantes

Sem descrição que assim fica melhor!

Nome:
Local: São João Del Rei, Minas Gerais, Brazil

Sou alegre, tento ser alegre. Gosto de fazer amizades. Sou uma amiga fiel.

domingo, setembro 26, 2004

Pela estrada da vida

Pela estrada da vida
No decorrer da vida passamos por tantas almas...Encontramos pessoas amigas,pessoas tranqüilas, pessoas complicadas,pessoas sofridas, pessoas amadas.É sempre um aprendizado em cada relação.Existem pessoas que são negativas,que se nutrem da escuridão,mas existem outras que são só luz,pessoas abençoadas, felizes, positivas. Quando você acha que já viu de tudo,lá vem mais desilusão!Mais um aprendizado, mais uma lição. Percebi que depende da dor o crescimento,nunca vi uma pessoa aprender rindo!Quase nunca numa festa se apresenta o ensinamento,mas na labuta, na mágoa, se ferindo!Assim você vai pela estrada da vida,ora ensinando, ora aprendendo,ora se decepcionando, ora se surpreendendo,é uma estrada às vezes árida, outras vezes bem florida.Hoje aprendi mais um pouquinho,não foi uma grande ferida... foi uma feridinha.Mas foi mais uma dor, mais uma ausência de carinhoe num mundo com tanta gente... me senti sozinha...
(Rivkah)

terça-feira, setembro 07, 2004

De Fernanda Guimarães

O cotidiano sempre nos reserva papéis a cumprir! Um enredo envolvente que silenciosamente vai mascarando alguns outros prazeres e faz agonizar prematuramente cenários que dariam novos rumos a nossa existência.
Muitos de nós, à medida que crescemos, findamos por deixar-nos para depois. Postergamos desejos, gestos e sonhos. Vamos acomodando sentimentos atrás da porta, guardando emoções embaixo do colchão. Acostumamo-nos com um jeito sem festa de viver. Vamos nos esquecendo que é também a nossa nota que dá ritmo ao conjunto de sons do universo.Tendemos a olhar o mundo de maneira muito adulta! A nossa retina vai endurecendo e emolduramos a paisagem da vida em quadros com tintas desbotadas. Perdemos a capacidade de nos surpreendermos com as paisagens do mundo e, autômatos, reproduzimos gestos e banalizamos as nossas emoções.
Viver é ter a possibilidade de novamente nos encantarmos com a “normalidade” da vida...É ver o nascer do sol como se fosse a primeira vez; é descobrir-se e, apesar das agruras do tempo não perder a capacidade de sonhar.
Viver é comprometer-se primeiro consigo mesmo...Um pacto indissolúvel com os nossos mais íntimos propósitos. É permitir escutar-se sem que os ruídos do mundo abafem nosso prazer de recomeçar sempre, se preciso for.
Viver é romper paradigmas, desaprendendo verdades cristalizadas, trilhando caminhos sem resistências. É refazer leituras de vida, dando novos significados a algumas emoções que já emboloraram em nosso coração.
Viver é abraçar-se amorosamente, dizendo-nos a palavra que deseja ser ouvida em nossa voz. É deixar-se envolver pelo silêncio acolhedor do olhar que se oferece à compreensão, permitindo ainda que as carícias guardadas na palma das nossas mãos possam ser pronunciadas para o universo.